Israel anuncia morte de terrorista que sequestrou família Bibas

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O Exército de Israel anunciou, neste sábado (7), a morte de Asad Abu Sharaiya, líder da milícia palestina Brigada Mujahideen, a quem responsabilizou pelo sequestro e a morte de Shiri Bibas, uma israelense de ascendência argentina e peruana, e seus dois filhos pequenos, Ariel e Kfir.

De acordo com as forças israelenses, Abu Sharaiya foi morto nesta manhã em um ataque israelense contra Gaza.

“O terrorista que se infiltrou no kibutz Nir Oz em 7 de outubro de 2023, foi um dos líderes do massacre brutal e esteve diretamente envolvido no sequestro e assassinato de Shiri, Ariel e Kfir Bibas”, afirmou o Exército israelense em um comunicado.

Israel também atribuiu às Brigadas Mujahideen o sequestro e a morte de outros dois israelenses, cujos corpos foram recuperados esta semana em Gaza, Gad Haggai e Judi Lynn Weinstein Haggai, e também de Nattapong Pinta, um cidadão tailandês cujo corpo foi recuperado na última sexta-feira.

Segundo o Exército israelense, as Brigadas Mujahideen desconheciam os planos do Hamas antes dos ataques de 7 de outubro, mas aproveitaram a situação para atuar como uma “extensão” do grupo islâmico e cometer assassinatos e sequestros em Israel.

Além de Abu Sharaiya, as forças israelenses também mataram um combatente do mesmo grupo, identificado como Mahmoud Muhammad Hamid Kuhail, a quem acusaram de ser um dos responsáveis ​​por manter Shiri e seus filhos em cativeiro.

Os familiares dos Bibas agradeceram aos soldados israelenses por arriscarem suas vidas e disseram que a notícia lhes trouxe “um mínimo de paz, sabendo que esses assassinos desprezíveis não farão mal a mais nenhuma família”, em um comunicado compartilhado pelo Fórum de Familiares de Reféns e Desaparecidos.

Os corpos dos Bibas foram entregues a Israel durante a trégua do início deste ano, enquanto o marido de Shiri e pai das crianças, Yarden Bibas, foi libertado vivo.

Hamas avisa a Israel que será responsável por morte de refém se tentar resgatá-lo

Além do anúncio da morte de Asad Abu Sharaiya, também neste sábado, o grupo terrorista Hamas advertiu Israel que mataria refém após as FDI conseguirem sua localização.

“As forças de ocupação estão cercando o local onde o prisioneiro sionista Matan Zangauker está detido. Afirmamos categoricamente que o inimigo não conseguirá recuperá-lo com vida. Se este prisioneiro morrer durante a tentativa de libertação, o exército de ocupação será responsável por sua morte”, disse o porta-voz do Hamas, Abu Obeida, em seu canal no Telegram.

Nos últimos dias, o Exército israelense emitiu várias ordens de evacuação no norte da Faixa de Gaza e recuperou os corpos de vários reféns mortos no sul, à medida que intensifica sua ofensiva contra o enclave.

Matan Zangauker é filho de Einav Zangauker, uma das familiares de sequestrados em 7 de outubro que tem posições críticas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e uma das faces mais visíveis do movimento de famílias que pede o fim da guerra em Gaza para trazer de volta os reféns.

A própria Zangauker acusou Netanyahu nas redes sociais de buscar vingança pessoal contra ela, sugerindo que o premiê poderia deixar seu filho morrer.

Matan é um dos cerca de 20 reféns que as autoridades israelenses estimam estarem vivos, dos 55 ainda mantidos no enclave desde os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023.

O grupo islâmico já sugeriu que seus combatentes têm ordens de executar os reféns sob seus cuidados se acreditarem que o Exército israelense está próximo de sua localização.

Em agosto de 2024, terroristas do Hamas mataram seis reféns após detectar a presença de soldados israelenses nas proximidades. O Exército posteriormente modificou suas operações em Gaza para evitar incidentes semelhantes, de acordo com vários porta-vozes militares.

Fonte Gazeta do Povo

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