A ativista climática Greta Thunberg, que adotou uma postura anti-Israel desde o início da guerra contra o Hamas, participará de uma viagem à Faixa de Gaza no final de semana ao lado de outros ativistas para condenar o que chamam de “genocídio” no enclave palestino.
A informação foi divulgada pela política franco-palestina Rima Hassan, membro do Parlamento Europeu que foi proibida de entrar em Israel em fevereiro, durante visita diplomática, após chamar o país de “Estado terrorista”.
A viagem é organizada pela coalizão “Flotilha da Liberdade”, que há mais de uma década organiza missões para envio de ajuda à Gaza.
Na publicação, Hassan pontuou que a viagem tem como objetivo “condenar o bloqueio humanitário e o genocídio em curso, a impunidade concedida ao Estado de Israel e aumentar a conscientização internacional”. A eurodeputada integra o partido de esquerda França Insubmissa (LFI, na sigla em francês).
No início do mês, um navio pertencente à flotilha pegou fogo perto de Malta. Ativistas rapidamente apontaram Israel como culpado por um suposto “ataque duplo de drones” para “atrasar sua missão”. Nem Israel nem Malta, cujos navios intervieram para ajudar a extinguir o incêndio, confirmaram o ataque.