Documentos expõem perseguição do FBI, sob Biden, a católicos

Notícias

Documentos obtidos nesta semana pelo senador Chuck Grassley, do Partido Republicano, e presidente do Comitê Judiciário do Senado dos EUA, revelam que o FBI, durante o governo do presidente democrata Joe Biden, realizou uma operação nacional de monitoramento e investigação contra católicos tradicionalistas. Segundo o portal conservador National Review, as informações contradizem o discurso do ex-diretor do FBI Christopher Wray ao Congresso, onde ele afirmou que o caso se limitava a um único memorando produzido pelo escritório da agência em Richmond, Virgínia, em 2023.

O memorando citado por Wray, divulgado em 2023, classificava a “ideologia católica tradicionalista radical” como potencial ameaça, utilizando dados de uma entidade criticada por perseguir contra grupos conservadores, conhecida como Southern Poverty Law Center (SPLC). Esse documento foi distribuído na época para mais de mil funcionários do FBI e provocou forte reação pública, levando à sua remoção dos sistemas internos da agência.

No entanto, de acordo com Grassley, os novos documentos ao quais ele teve acesso mostram que a atuação do FBI de Biden não se restringiu ao memorando de Richmond. Ao menos outros 13 relatórios e cinco anexos, produzidos em diferentes escritórios regionais, usaram a mesma linguagem e fontes, ampliando o monitoramento sobre católicos tradicionalistas em todo o território americano. Trocas de e-mails revelaram ainda que agentes do FBI de Biden discutiram estratégias de investigação contra grupos religiosos.

Ainda segundo as apurações, houve a elaboração de um segundo memorando, associando católicos tradicionalistas ao “extremismo violento”, que só não foi publicado por causa da repercussão negativa do caso original. Grassley acusa o FBI de Biden de ocultar documentos do Congresso e de eliminar registros após o escândalo, dificultando o trabalho da atual fiscalização.

Durante depoimento no Senado, Christopher Wray afirmou que o memorando era “um produto de um único escritório” e que o FBI “tomou providências assim que soube do caso”. Porém, as novas evidências demonstram que o monitoramento foi mais amplo e articulado do que o admitido publicamente.

Grassley agora exige total transparência do FBI, a entrega de todos os documentos relacionados e uma investigação sobre o uso de fontes tendenciosas e possíveis abusos contra direitos religiosos durante a gestão Biden. O atual diretor da agência, Kash Patel, prometeu colaborar com o Congresso e apurar as denúncias.

Fonte Gazeta do Povo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *